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sábado, 29 de janeiro de 2011

Asatru


Olá. Eu sou Steve McNallen, e sou líder de uma organização denominada Comunidade Asatru.
Asatru é uma religião nativa européia, e nós próximos minutos eu gostaria de tentar lhe explicar bem o que isso significa.
Asatru foi praticada no território europeu por muitas tribos daquela região. Desde a Islândia até a Rússia; das montanhas congeladas da Escandinava até abaixo na terra ensolarada do Mediterrâneo. Todas essas tribos viveram, lutaram, deixaram seus legados, honraram seus deuses e suas deusas e seus ancestrais.
Hoje, os filhos e filhas da Europa estão espalhados por toda a superfície do globo. E todos pensamos sobre nós mesmos como americanos, ou canadenses ou alemães. Mas por debaixo dessas novas nacionalidades reside uma identidade mais essencial e antiga. Nós somos Anglo-saxões, nós somos Vikings, nós somos Charueski, todas as velhas tribos das quais descendemos. Nós somos europeus em torno de quarenta mil anos. E somos cristãos por consideravelmente menos do que dois mil anos. Talvez seja o momento para observarmos o caminho de nossos ancestrais, o modo como eles se relacionavam, como se relacionavam com os deuses e o mundo em torno deles. E procurarmos ver se existe alguma coisa que pode nos trazer benefício, para nós simples humanos do século vinte e um.
Nos ano sessenta e setenta do século vinte, muitas pessoas que tinham suas raízes ancestrais no solo norte americano começaram a buscar suas tradições antepassadas. Parte disso foi expresso dentro de suas maneiras políticas, mas parte também trabalhou com seu lado espiritual à maneira de seus ancestrais. E mais ou menos no mesmo período, pessoas de descendência africana começaram a buscar tudo o que os conectasse de volta à áfrica. Suas roupas, sua comida, sua cultura, sua maneira de lidar uns com os outros, e por consequência, seu modos com a espiritualidade também.
Agora chegou o momento das pessoas com descendência européia; não apenas as que residem na América, mas as que estão por todo o torno do mundo; a correr atrás dessa identidade mais antiga e enraizada. Buscar novamente para os modos espirituais que deram aos nossos ancestrais à força, a coragem, a proteção e a inspiração para sobreviver em um mundo cheio de dificuldades.
Não é fácil para mim lhe conceder uma amostra de todas as crenças e dogmas da Asatru em uma apresentação tão curta como essa. Mas eu de fato tenho algumas colocações que eu gostaria de ler as quais eu penso passarem um pouco sobre o “sabor” da Asatru. Como a Asatru se encaixa em nossos corações, qual é a sensação que nos passa. Eu tenho aqui, nove colocações:

Número Um: O Mundo é bom. Prosperidade é bom. A vida é boa, e nós deveríamos viver-la com alegria e entusiasmo.

Número Dois: Nós somos livres para conduzir nossas vidas em regimento de nossa habilidade, coragem e mente. Não existe nenhuma predestinação, nenhuma limitação imposta por nenhuma divindade externa.

Número Três: Nós não precisamos de salvação. Tudo o que precisamos é da liberdade para encarar nossas vidas com coragem e honra.

Número Quatro: Nós estamos conectados com todos nossos ancestrais, eles são uma parte de nós, e nós no futuro seremos parte de nossos descendentes.

Número Cinco: Nós somos também conectados a toda nossa egrégora vivente. Ligados à nossa família e a todos os descendentes das tribos européias. Esses são a nossa família maior.

Número Seis: Nós somos conectados a natureza, e estamos sujeitos à suas leis. O poder sagrado está expresso na beleza e mente da natureza.

Número Sete: Nós acreditamos que moralidade não depende de mandamentos. Mas surge da dignidade e honra dos homens e mulheres de mentes nobres.

Número Oito: Nós não tememos os poderes supremos, ou nos consideramos destes escravos. Pelo contrário, nós dividimos comunhão e amizade com o divino. Os deuses nos encorajam a crescermos e avançar para níveis mais elevados.

Número Nove: Nós praticamos Asatru honrando as viradas das estações, honrando os ancestrais, o divino e a nós mesmos todos os dias.

Asatru é sobre seguir um caminho, é conectar-se, é sobre voltar para casa.

Essa é minha tradução para o vídeo. Ela está relativamente incompleta, pois faltam alguns nomes citados os quais não pude identificar por falta de melhor conhecer. Mas este problema em breve será superado quando puder tirar minhas dúvidas com um praticante da Asatru grande amigo meu.
Ao meu olhar, está declaração é belíssima. A maneira como a Asatru encara o divino, é por mim, considerada a mais ideal. Não faz sentido nós curvarmos em torno de divino como serventes sem dignidade. Não faz sentido acreditar que nosso destino está fora de nosso controle, como se nossa Vontade não tivesse qualquer influência sobre nossa própria vida.
Possuo minha espiritualidade desenvolvida à minha própria maneira. E por esta não considero proveitoso tentar julgar qual meio é mais certo ou mais errado. Mas também não posso afirmar que qualquer caminho lhe conduzirá a um bom destino.
Muito brevemente, dou aqui a minha definição sobre o bom caminho. Os bons caminhos são aqueles em que você é livre para ir e vir. A porta está sempre aberta, ninguém te convida a entrar, pois você deve de encontrar o caminho até ela por conta própria. E uma vez trilhando o caminho, caso você queira sair, ninguém irá lhe segura de maneira a impedir-lo, pois você também deve ser livre para ir e vir quando bem desejar. Esses são os bons caminhos, aqueles em que ninguém te ameaça ou te diz que você está em perigo por estar fora do caminho DELES. Qualquer caminho que tente monopolizar os caminhos para a iluminação, também não pode ser um bom caminho.
Não vou citar nomes ou exemplos, apenas deixar esta como minhas concepções sobre os bons e os maus caminhos espirituais. No próximo post, vou traduzir um vídeo sobre controle mental e paranóia religiosa.

Um comentário:

  1. Hail Odhin, the wise! The one who rules Asgard, our father, friend,teacher. Hail Thor, the strong! Shake you hammer and destroy the bad spirits, Jotnar or Svartalfar!
    Hail Njord, the Sailor! The one who rules Vanaheim, master os seas, protector os sailors, father, friend, teacher.
    Hail to all Asatru, brothers!

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